david guetta em são paulo

David Guetta se declarou ao Brasil em sua apresentação em São Paulo. Foto: Edson Lopes/Terra
David Guetta se declarou ao Brasil em sua apresentação em São Paulo
"Ele é diabólico", definiu uma professora de 48 anos ao ver David Guetta entrar no palco do 
Pavilhão Anhembi, em São Paulo, às 2h30 deste domingo (8). E esse talvez seja mesmo o 
melhor adjetivo para definir o DJ, que hoje é considerado o melhor do mundo, segundo a DJ Magazine.
Depois de assistir sem muita empolgação às apresentações dos DJs Mario Fischetti e Viktor 
Mora & Naccarati, o público, formado sobretudo por jovens, mas com as suas exceções - 
como é o caso da professora de 48 anos -, delirou ao ver Guetta entrando no palco para o 
show da turnê Nothing But the Beat, e a grande balada prometida pela organização enfim 
tomou forma.
O francês não decepcionou e, em um espetáculo cheio de luzes, tocou hits como Sexy Bitch
Without you eRolling in the Deep, de Adele, encerrando com a já clássica I Gotta Feeling, do 
Black Eyed Peas. "Antes eu gostava de Elvis, mas o David Guetta é terrível", disse Verônica 
de Lima, a professora de 48 anos. Ela contou que conheceu o DJ através das filhos e virou fã.
Depois de duas horas e meia de show, o público ainda pediu um bis, mas as luzes do 
Pavilhão Anhembi se acenderam e, aos fãs, só restou ir embora. Mas, se depender de Guetta 
- "o Brasil é o meu país favorito", disse ele nos momentos finais do show -, logo, logo, ele 
estará por aqui de novo.

A infraestrutura do evento, no 
entanto, deixou a desejar. O público, que pagou ingressos de até 750 reais, ficou insatisfeito 
com a dificuldade para comprar bebidas e com os banheiros químicos colocados no local. 
Mesmo no camarote, que tinha os ingressos mais caros, havia filas para usar os banheiros, 
que exalavam mau cheiro.
"Paguei 240 reais pelo ingresso para ficar na pista premium, mas cheguei lá e era impossível comprar bebida. Acabei pagando na hora mais 400 reais para vir para o camarote", disse o 
advogado Eduardo Guimarães. "Esse evento não vale isso. Em Nova York, Londres, 
Barcelona, um show como esse nunca custaria o que eu paguei", criticou.

Outra reclamação, já habitual nos shows no Brasil, foi o tamanho da pista premium, deixando o
 público da pista comum muito longe do palco. No camarote, chamou a atenção a tolerância 
com o cigarro. Pessoas fumavam sem serem incomodadas no ambiente. "Estou fumando 
porque não tem nenhuma placa avisando que é proibido", disse uma universitária de 25 anos, 
contrariando o bom senso.
A turnê de Guetta pelo Brasil já passou por Florianópolis e pelo Rio de Janeiro, onde ele tocou
 no Réveillon de Copacabana, e ainda visitará mais cinco cidades: Belo Horizonte (8 de 
janeiro), Fortaleza (9), São Luís (10), Belém (11) e Recife (12).

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