Rock in RIO 2013 4º dia

Esse post dedico aos rockeiros de plantão apesar de  não curtir esses sons dedico pra quem gosta :D
As reações e as estampas de camisas da plateia deixaram claro: a maioria nesta quinta-feira (19) foi até a Cidade do Rock para ver o Metallica. As 85 mil pessoas vibraram muito mais com a banda californiana do que com qualquer outra. Em outros shows, foi comum ouvir gente pedindo Metallica, inegavelmente donos do melhor show da noite. Mas o primeiro dia do metal teve, claro, outras bandas que se destacaram, positiva e negativamente. No Palco Sunset, a plateia chegou mais cedo do que no primeiro fim de semana. Sebastian Bach e Robie Zombie fizeram shows concorridos, mas as bandas brasileiras que tocaram antes também tiveram apoio maior do que de costume. Zombie apresentou um "filme de terror ao vivo" e Sebastian mostrou hits do Skid Row e pose de ex-galã.
O Palco Mundo teve o replay do show do Sepultura com o grupo francês de percussão Tambours du Bronx. Depois do som pesadíssimo, a reação ficou aquém do que se espera de uma atração principal. O sexteto sueco Ghost conseguiu o título de pior show. A "missa satânica" comandada por um Papa mais bonzinho do que macabro foi recebida com frieza. O Alice in Chains representou o grunge, com competência, pouca animação e o riff da noite, de "Man in the box". Além de dois shows mornos, o dia também teve dois problemas na estrutura: vazamento em banheiro e falta de água.
O show do Alice in Chains mudou de ares com "Man in the box". O riff, tocado com precisão por Jerry Cantrell - o centro de energia da banda - jogou a apatia do público para o lado. Só assim o cantor William DuVall pareceu sair do automático. A competência técnica não impediu que, no final do show, vários fãs se sentassem.
Se o objetivo do Ghost é meter medo, o show (ou "missa satânica") não saiu como planejado. O sexteto sueco de metal foi recebido com frieza. A banda ouviu provocações. "Anitta", zombou um metaleiro. Outro grupinho clamou por Slayer. Havia também gritos por Metallica. Disperso, o público tomava cerveja e conversava. Para um vocalista que se diz "Papa macabro", até que o homem de frente do Ghost é simpático. "Boa noite, Rio", disse, em português. "Muito obrigado, gente", disse, pouco depois. "Vamos participar", pediu no final, quando mandou beijos. Como a música foi mal recebida, o figurino do Ghost foi ainda mais importante.
Dois shows pouco animados antes e meia hora de atraso não esfriaram o show do Metallica, melhor da noite; de longe. A banda variou o repertório em relação ao festival de 2011, mesmo sem disco de inéditas. "Nothing else matters", "Enter sandman" e "Sad but true" continuaram, com competência usual. "Master of puppets" causou pandemônio.Entre as várias canções do Metallica em mais de duas horas de show, a clássica balada "Nothing else matters" foi certamente um dos hits do set. A banda também tocou "Enter sandman", "Seek and destroy" e outras. "Mais legal do que há dois anos", concluiu a banda, que veio ao festival em 2011.


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