Complicações do diabetes
São muitas as complicações e consequências que o diabetes pode trazer para o paciente ao longo dos anos, e elas são maiores e mais graves quanto menos controlada está a taxa glicêmica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as complicações do diabetes são divididas em dois grandes grupos, micro e macro vasculares. As complicações microvasculares são àquelas que causam danos aos pequenos vasos sanguíneos, como as que acometem os olhos, rins e nervos. Já as macrovasculares incluem as doenças cardíacas e o fluxo insuficiente de sangue para as extremidades do corpo, principalmente pernas.
Complicações do diabetes
Visão Geral
O que é Complicações do diabetes?
São muitas as complicações e consequências que o diabetes pode trazer para o paciente ao longo dos anos, e elas são maiores e mais graves quanto menos controlada está a taxa glicêmica.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as complicações do diabetes são divididas em dois grandes grupos, micro e macro vasculares. As complicações microvasculares são àquelas que causam danos aos pequenos vasos sanguíneos, como as que acometem os olhos, rins e nervos. Já as macrovasculares incluem as doenças cardíacas e o fluxo insuficiente de sangue para as extremidades do corpo, principalmente pernas.
Tipos
Complicações microvasculares
- Problema nos olhos (Retinopatia diabética): Pode acontecer em ambos os tipos de diabetes (um e dois) e normalmente é causada pela elevação permanente da taxa glicêmica. Por causa desta complicações, todos os pacientes com o tipo dois da doença e também àqueles com o tipo um que convivem com o sintoma por mais de cinco anos, devem fazer o exame de fundo de olho (fundoscopia) todos os anos. O objetivo é identificar possíveis alterações nos vasos da retina o quanto antes. Essa é uma das causas do glaucoma e da catarata.
- Lesões nos rins (Nefropatia diabética): É a principal causa de insuficiência renal crônica e hemodiálise no Brasil, e está associada à lesões nos pequenos vasos sanguíneos em recorrência da elevação crônica dos níveis de glicose no sangue. Ela é diagnosticada pelos níveis de proteína presentes na urina do paciente, e, portanto, é recomendado que se faça o teste uma vez por ano. Nas fases iniciais, ela pode ser diagnosticada pelo aumento dos níveis de albumina na urina.
- Neuropatia diabética: É uma complicação frequente que se manifesta de diversas formas, dependendo da fibra nervosa que foi afetada. Normalmente os sintomas são redução da sensibilidade ou sensação de formigamento em mãos e pés. Com essa falta de sensibilidade uma lesão nessa região pode passar desapercebida, gerando uma infecção que é complicada por outros fatores comuns, como circulação comprometida e um sistema imune enfraquecido.
Complicações macrovasculares
- Aterosclerose: É uma condição em que ocorre o acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a graves complicações de saúde, inclusive, a grande maioria das complicações macrovasculares do diabetes.
- Doença arterial periférica: É uma condição que estreita e endurece os vasos sanguíneos das pernas e pés, levando a redução do fluxo sanguíneo e possíveis lesões nos nervos e outros tecidos do corpo.
- Doença carotídea: É a obstrução
- artérias carótidas que pode ocasionar a interrupção do fluxo de sangue para o cérebro, ocasionando um acidente vascular encefálico (isquemia cerebral).
- Doença arterial coronariana: Normalmente se manifesta através de episódios de angina ou infarto agudo do miocárdio. É a principal causa de morte em pacientes diabéticos, pois o infarto pode acontecer sem a conhecida dor no peito (neuropatia). Por esta razão é importante que os pacientes sejam avaliados regularmente por endocrinologista e cardiologista e que realizem os exames solicitados.
- Pacientes com diabetes também ficam mais suscetíveis a uma infinidade de doenças, que podem ser agravadas por esta condição, incluindo infecções de pele.
No caso do diabetes gestacional, quando não controlado, mãe e bebê podem ter diversas complicações como desenvolver diabetes tipo dois, crescimento exagerado do bebê na placenta, hipoglicemia durante a gestação, pré-eclâmpsia e até a morte.
O pré-diabetes pode se desenvolver para o diabetes tipo dois.
Fatores de risco
A maior parte das complicações do diabetes acontecem quando não se tem um controle da taxa glicêmica do paciente, associada ao uso de tabaco, sedentarismo, dieta deficiente, não realização de exames dentro dos prazos estabelecidos pelos médicos e falta de atenção e tratamento com sintomas concomitantes.
Prevenção
O paciente com diabetes deve sempre ter um bom controle glicêmico, procurando deixar as taxas próximas ao normal, ou seja entre 80 e 120 mg/dL antes das refeições e entre 100 e 140 mg/dL na hora de dormir. Além disso, a prática regular de exercícios, alimentação equilibrada e regrada, e o controle de outros fatores de risco, como a hipertensão e altos níveis de colesterol.
Outra forma de prevenção das complicações do diabetes é o diagnóstico precoce, para tanto é necessário sempre comparecer às consultas periódicas com o endocrinologista e fazer todos os exames nos intervalos de tempo recomendados para cada tipo de doença.
Também tomar cuidado com os traumas e possíveis infecções - uma vez que o sistema imunológico e circulatório de pessoas com diabetes tendem a ser mais fracos do que em pacientes sem a doença - ajuda a prevenir problemas mais graves.
Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
O paciente com diabetes deve sempre estar em contato com o seu endocrinologista e comparecer às consultas periódicas para verificar o andamento e controle da doença. Ao aparecimento de outros sintomas, como dores, desconfortos, formigamentos, dificuldade para enxergar, náuseas, entre outros, ele deve comunicar imediatamente o endocrinologista. Este pode indicar que o paciente vá a uma consulta com o especialista mais recomendado de acordo com o caso.
Na consulta médica
Quando for a consulta com o endocrinologista é importante levar uma lista com todos os sintomas que está sentindo e há quanto tempo eles apareceram. Também anote a intensidade de cada um para expor ao médico, mesmo que eles não pareçam relacionados ao diabetes ou à nenhuma das complicações que tenha conhecimento.
Observação : nunca esquecer de fazer seu acompanhamento médico .
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